sábado, 5 de março de 2011

A lei da ausência e da presença

Tudo que é demais enjoa. É assim com comida, com o amor e é também na política. Quanto mais você é visto e escutado, mais comum vai parecer. Se você quer ser admirado, valorizado, reconhecido no mundo político, deve aprender a se ausentar temporariamente.

A lei da ausência e da presença recomenda que no início você deva estar mais presente aos olhos de quem te é importante. Neste início, uma ausência prolongada pode gerar esquecimento. Depois, quando o relacionamento está consolidado, a ausência inflama e excita.

Napoleão, reconhecendo o poder desta lei disse: “Se me virem com freqüência no teatro, o povo vai deixar de me notar”. Uma forte presença atrai poder e atenção pra você, mas com o tempo uma presença em demasia cria o efeito contrário e seu valor diminui. Assim é um político, assim é o sol. Só o valorizamos quando ausente. Quanto mais longo o período de chuva, mais o desejamos. Quanto maior a sua exposição, mais monótono e cansativo se torna.

Porém, lembre-se, esta lei aplica-se somente àquelas pessoas que já alcançaram um certo nível de poder, aos astros reis.

"A ausência enfraquece as paixões medíocres e inflama as grandes paixões, como o vento que apaga a chama de uma vela e atiça as de uma fogueira." La Rochefoucauld -1613.

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