O país dos meus sonhos seria um país agradável para se viver. Onde todas as pessoas, independente de credo, raça, ideologia política e condição social, se relacionariam muito bem entre si.
No país dos meus sonhos, cada agricultor teria, pelo menos, um par de bois para puxar o arado. E ao voltar para casa encontraria uma família feliz, sem as preocupações da moradia, da fome, da saúde e da educação.
No país dos meus sonhos todos os pobres teriam uma casa para morar. Todos teriam o que comer. Os hospitais teriam médicos dedicados e remédios para todos os doentes. As escolas teriam professores e alunos. Alunos felizes e professores dedicados. No país dos meus sonhos as disputas eleitorais terminariam no dia das eleições. A partir daí, todos estariam torcendo pelo sucesso da sua Pátria.
No país dos meus sonhos todo cego enxergaria, todo surdo ouviria e todo mundo enxergaria e ouviria coisas tão lindas, que não precisaria falar nada. No país dos meus sonhos a tristeza cederia lugar à alegria, o sofrimento cederia lugar à felicidade, o ódio cederia lugar ao amor, porque o amor traria consigo o perdão.
No país dos meus sonhos todos viveriam sob o signo da fé e da esperança. No país dos meus sonhos a preguiça cederia lugar à motivação e à criatividade. No país dos meus sonhos ninguém pediria apenas prosperidade. Pediria também cérebro e músculos para trabalhar. No país dos meus sonhos o relacionamento entre as pessoas seria a marca de cada cidadão.
No país dos meus sonhos as leis seriam simples, mas todas seriam cumpridas. A Constituição Federal, por exemplo, teria apenas DOIS artigos:
Artigo 1º- Todo cidadão que habita este País ficará EXPRESAMENTE PROIBIDO de fazer às outras pessoas aquilo que ele não gostaria que as outras pessoas fizessem para si.
Artigo 2º- Todo cidadão FICA AUTORIZADO a fazer para as outras pessoas tudo aquilo que elas gostariam que você fizesse a elas. Revogadas as disposições em contrário.
O PAÍS DOS MEUS SONHOS UM DIA VAI EXISTIR. E ele será tão feliz que nem precisará de mim. Mas não faz mal.
Tadeu Comerlatto
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