O jogo de Xadrez, assim como o jogo da Política, para ser bem jogado necessita de raciocínio lógico, frieza nas análises e uma intuição aguçada. Tanto num como noutro existe um tempo estabelecido para cada jogador realizar seu "movimento", e um bom jogador deve saber prever a jogada do oponente e as próprias jogadas com algumas rodadas de antecedência.
Se você quer sobreviver no mundo da Política deve entender que assim como no jogo de xadrez, na política o Rei (político/candidato) é peça central sob a qual se concentra todo o jogo. Simulando a guerra entre dois exércitos, o objetivo é capturar o Rei inimigo e por isso todos os lances, de defesa ou de ataque, se dão em função do Rei.
Os peões, em maior número, postados na primeira linha de batalha, avançam decididos diante das dificuldades da luta, militantes dispostos a qualquer sacrifício formam o que chamamos de peças descartáveis. Os poucos que sobressaem e atingem a última fila do tabuleiro são logo trocados por uma peça de maior importância. A Torre, outra peça de grande valor, executa movimentos retilíneos e simboliza a integridade de alma do homem honesto, o qual trilha o caminho da retidão sem se desviar, o guardião da moral, que é essencial em todos os exércitos, todos os partidos, todas as campanhas.
O Cavalo realiza movimentos em “L” e, com isso, freqüentemente surpreende o adversário. É uma peça importante justamente por realizar um movimento que nenhuma outra peça executa, podendo assim conquistar peças inimigas. O Bispo, historicamente, representa o poder que a igreja tem sobre o Estado e a sociedade. É a ligação com o ente Supremo, meio seguro para o homem atravessar as duras provas sem se deixar abater. Esgueirando-se em sentido diagonal, transpassam agilmente as fileiras dos adversários. Por fim, a Dama (Rainha) é a peça mais poderosa do jogo justamente porque realiza o movimento de todas as outras peças do tabuleiro, exceto a do cavalo. É a dama quem mais protege o Rei, já que é a grande articuladora de todo o jogo, pois sem a dama o rei se torna extremamente vulnerável.
Nestes dois jogos, é comum o oponente jogar iscas para ver o outro cair na armadilha. Nos dois casos, se você não pretende perder, não deve jogar por impulso, e caso fique em grande desvantagem ou iminência da derrota tem a opção de abandonar a partida, antes que receba o xeque-mate; ou, ainda, pode negociar adiamentos e acordar empates, pois sempre existirá o dia seguinte para avaliações, reinvenções e acréscimos de novas jogadas.
Pense Nisso!!
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